De 11 a 16 de dezembro, o Rio de Janeiro se torna palco da XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, um dos eventos mais emblemáticos do gênero. Neste ano, os concertos serão distribuídos em três palcos: Sala Cecília Meireles, Teatro Dulcina e Sala Sidney Miller. A Bienal é promovida pela Fundação Nacional de Artes – Funarte e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através de sua Escola de Música.
A programação está dividida em três vertentes: Orquestrais (Sala Cecília Meireles), Música de Câmara (Teatro Dulcina) e Música Eletroacústica (Sala Sidney Miller). Em 2023, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea comemora sua 25a edição ininterrupta, um dos mais longevos eventos da música de concerto no Brasil. Dedicada a apresentar um panorama eclético e diversificado da produção atual, foi criada por Edino Krieger em 1975, com sua primeira edição realizada na Sala Cecília Meireles, então sob a direção de Miriam Dauelsberg.
Com a ida de Edino Krieger para o Instituto Nacional de Música, a Bienal passou para a responsabilidade da Funarte, que desde 1981 assumiu a produção do evento. Em 2023 foram inscritas 458 obras, sendo selecionadas 54, às quais se somam as de Aylton Escobar, Jorge Antunes, Marisa Rezende e Edino Krieger, homenageados em 2023.
A 25ª Bienal será a primeira sem a presença de seu fundador, falecido em dezembro de 2022. Serão sete concertos, realizados entre 11 e 16 de dezembro, na Sala Cecília Meireles, no Teatro Dulcina e na Sala Sidney Miller. Abrangem as mais variadas técnicas, estéticas e linguagens, em concertos orquestrais, de câmara e eletroacústico, revelando assim a diversidade da produção contemporânea brasileira. No evento que reúne compositores consagrados e jovens em início de carreira, várias obras serão apresentadas em primeira audição por inúmeros intérpretes.
Dentre os conjuntos se destacam a Orquestra de Cordas de Volta Redonda, em sua primeira participação na Bienal, a Orquestra Petrobras Sinfônica, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, o Abstrai Ensemble, o Arte Metal Quinteto, o Quarteto Suassuna, o Trio Aquários e o Madrigal Contemporâneo, além de diversos solistas. O evento é promovido pelo Ministério da Cultura e Funarte em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, através de sua Escola de Música e conta com o apoio da Sala Cecília Meireles, da Funarj, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Concertos Orquestrais
Sala Cecília Meireles, dias 11 e 12, às 19h, e dia 16, às 16h
Música de Câmara
Teatro Dulcina, dias 13, 14 e 15, às 19h
Música Eletroacústica
Sala Sidney Miller, dia 14, às 16h
Confira a programação completa em www.artedetodagente.com.br