A próxima edição do Encontros ABM será no dia 23 de agosto, terça-feira, às 18h, desta vez com o tema “As Bienais da Música Brasileira Contemporânea: trajetória e perspectivas”. Com mediação do acadêmico Ronaldo Miranda, foram convidados para a roda de conversa virtual os compositores Tim Rescala e Marcos Lucas. A partir de uma entrevista com Edino Krieger, o criador das Bienais, será abordado o significado desta série na história recente da música brasileira e como ela se insere no contexto da política cultural atual. A série Encontros ABM 2022 é realizada uma vez por mês, com transmissão no canal do YouTube da ABM.
Desde abril, já foram realizadas quatro edições, todas abordando a Modernidade na Música Brasileira. Em abril, a mesa “Modernidade e ópera” contou com os convidados Lívia Sabag e Guilherme Bernstein, mediados por Inácio de Nonno, com enfoque nas óperas brasileiras mais recentes no panorama musical brasileiro. Em maio, com o tema “Modernidade na composição contemporânea: o que significa isto?”, os debatedores Rodolfo Coelho de Souza e Rodrigo Cicchelli, com mediação de Ricardo Tacuchian, discutiram o conceito de modernidade e sua aplicação na composição musical recente no Brasil. A música brasileira da primeira metade do século XX e sua interlocução com os palcos e plateias no Modernismo foram os tópicos aprofundados, em junho, na roda de conversa “Modernismo e Música”, com Manoel Corrêa do Lago e José Miguel Wisnik, e mediação de Flávia Camargo Toni. Na última edição – com mediação de Liduíno Pitombeira e, como convidados, Marcos Nogueira, Mauricio Dottori e Guilherme Bertissolo – o tema “A escuta da música contemporânea: do impacto à revelação”, com grande participação de internautas, promoveu uma rica discussão sobre a música contemporânea e sua audição e apreciação.
Encontros ABM 2022 – Calendário
23 de agosto, às 18:00: “As Bienais da Música Brasileira Contemporânea: trajetória e perspectivas”
A partir de uma entrevista com Edino Krieger, o criador das Bienais, discute-se o significado desta série na história recente da música brasileira e reflete-se a respeito da sua inserção no contexto da política cultural atual.
Debatedores: Tim Rescala e Marcos Lucas.
Moderador: Ronaldo Miranda
20 de setembro, às 18:00: “Arte e indústria cultural”
O conceito destes dois mundos e sua posição dentro da moderna sociedade brasileira.
Debatedores: Rubens Ricciardi e Ricardo Rocha
Moderadora: Júlio Medaglia
18 de outubro, às 18:00: “Movimentos estéticos na música brasileira do século XX: Música Viva, Música Nova e Grupo de Compositores da Bahia”
As ideologias e utopias de manifestos e movimentos que impulsionaram a contemporaneidade musical no Brasil do Século XX.
Debatedores: Carlos Kater, Denise Garcia e Fernando Cerqueira
Moderadora: Ilza Nogueira
22 de novembro, às 18:00: “Música contemporânea brasileira: memória e invenção”
Como a música brasileira recente dialoga com a memória da cultura musical? Como memória e invenção constroem parcerias na composição contemporânea?
Debatedores: Sílvio Ferraz e Eli-Eri Moura
Moderador: Paulo Costa Lima
20 de dezembro, às 18:00: “O intérprete e a música contemporânea: colaborações produtivas”
A colaboração do intérprete tem resultado em avanços técnicos e estéticos, seja na concepção ou no “acabamento” da composição. Como a interlocução entre compositor e intérprete se torna produtiva?
Debatedores: Fausto Borém e Gilson Antunes
Moderador: Lutero Rodrigues
