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Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência de Roberto Duarte, na Escola de Música da UFRJ, sábado, dia 11/11

O programa apresenta peças de Agnello França, Leopoldo Miguéz, Marcus Ferrer e Newton Pádua

Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência de Roberto Duarte, na Escola de Música da UFRJ, sábado, dia 11/11
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Neste sábado, dia 11 de novembro, às 17h, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência do maestro e acadêmico Roberto Duarte, irá se apresentar dentro da programação do III Encontro Internacional de Cordofones da UFRJ, no Salão Leopoldo Miguéz da Escola de Música da UFRJ. A entrada é gratuita.

Tendo como solistas Rodrigo Favaro (contrabaixo) e Bartholomeu Wiese (violão), o programa aborda obras de compositores brasileiros com ênfase nos instrumentos de cordas, apresentando peças de Agnello França, Leopoldo Miguéz, Marcus Ferrer e Newton Pádua. Agnello França foi professor de Harmonia da Escola Nacional de Música. Dentre suas obras se destacam a “Suíte para orquestra”, a “Missa de N. Sra. da Glória” e a ópera “As Parasitas”. “Reminiscência”, identificada pelo autor como ‘Melodia para cordas’, foi executada pela primeira vez no segundo concerto da Orquestra do Instituto Nacional de Música, em 15 de novembro de 1924, sob a regência de Ernesto Ronchini.

Leopoldo Miguéz foi diretor do Instituto Nacional de Música e é autor de uma das primeiras obras de câmara do repertório brasileiro tendo o contrabaixo como instrumento solista. O “Impromptu” foi composto em 1898 para o recital de formatura de Alfredo de Aquino Monteiro, aluno de contrabaixo de Ricardo Roveda, professor do instrumento no Instituto Nacional de Música. A partir da partitura original de Miguéz, o compositor Roberto Macedo produziu uma transcrição da parte de piano para orquestra de cordas.

O violão é um dos mais populares instrumentos dentre os brasileiros, com um grande repertório na música de concerto, ao qual se junta o “Concerto para violão e orquestra de cordas” de Marcus Ferrer, composto em 2018, estreado por Bartholomeu Wiese na Espanha e que agora ganha sua primeira audição no Brasil. Newton Pádua foi violoncelista e professor de composição da Escola Nacional de Música. Sua “Suíte à Antiga” para cordas é composta por cinco movimentos: Pavana, Minueto, Sarabanda, Gavota e Giga. A estreia da obra ocorreu em 28 de setembro de 1940, no Salão Leopoldo Miguéz, pela Orquestra do Conservatório de Música do Distrito Federal, sob a regência de Carlos de Almeida. O material da obra, entretanto, está incompleto, tendo restado do último movimento apenas uma parte de primeiro violino. A obra retorna agora ao repertório das orquestras através de uma edição preparada pelo Sistema Nacional de Orquestras Sociais, projeto da Funarte em parceria com a Escola de Música da UFRJ.

Roberto Duarte, regência

Maestro e professor de Regência, foi discípulo de Francisco Mignone, José Siqueira e Eleazar de Carvalho na Escola de Música da UFRJ. Aperfeiçoou-se na Itália e na Alemanha. Sua carreira Internacional começou logo depois de ter sido laureado com o Prêmio ‘Serge Koussevitzky’ no Concurso Internacional de Regência do Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 1975. Tem dirigido orquestras na Suíça, Alemanha, Áustria, Hungria, Rússia, Chile, Argentina, Itália e Estados Unidos da América do Norte. Foi Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da UFRJ, da Orquestra Sinfônica do Paraná, da Orquestra Unisinos (RS) e Fundador e Diretor Musical da Orquestra do Theatro São Pedro (SP). Gravou vários CDs com a Orquestra Sinfônica da Bratislava com obras de Villa-Lobos para o selo Marco Polo. Recebeu vários prêmios como regente, como os da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1994 e 1997), o Prêmio Nacional da Música (1996), o Prêmio Carlos Gomes (2001 e 2010) e da Câmara Municipal de Campinas. Revisou e editou para a Funarte as óperas “Il Guarany” e “Lo Schiavo”, de Carlos Gomes. Foi professor de Regência e Prática de Orquestra da Escola de Música da UFRJ e da Escola de Música da UFMG. Ministrou cursos e master classes de Regência no Brasil, Chile, Grécia, Suíça, Sérvia e Itália. Desde 2021 participa do Projeto Sinos da Funarte. É membro da Academia Brasileira de Música, onde ocupa a cadeira nº19.

Bartholomeu Wiese, violão

É professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em práticas interpretativas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Foi integrante do grupo regional Galo Preto e da Orquestra de Cordas Brasileiras. Tem realizado diversos concertos e master classes na América Latina e Europa. Na Escola de Música, além da docência (graduação e pós-graduação), coordena o grupo e projeto de extensão Violões da UFRJ. Atua no Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ e desenvolve pesquisa sobre a aplicabilidade das técnicas expandidas do violão nas práticas interpretativas.

Rodrigo Favaro, contrabaixo

Bacharel em Contrabaixo pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Sob a orientação de Valerie Albright, concluiu duplo mestrado em Performance Musical com especialização em Repertório Orquestral e Solista, na Haute École de Musique, de Genève, em 2006, com o professor Francesco Petracchi. Rodrigo Favaro é solista de contrabaixo da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), membro da Orquestra Sinfônica da UFRJ e da Orquestra de Câmara Johann Sebastian Rio.

Serviço:

Dia: 11 nov. 2023Horário: 17h00 – 18h30
Local: Salão Leopoldo Miguéz (Escola de Música/UFRJ)Rua do Passeio, 98 – Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290
Valor: GratuitoSite: www.musica.ufrj.brTelefone de contato: (21) 98865-9417

Rua da Lapa, 120/12º andar – Lapa
CEP 20021-180 - Rio de Janeiro -RJ

+55 21 2292-5845 | 2221-0277 | 2242-6693

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