A Ópera de Tenerife anunciou no dia 23 de abril sua temporada 2025/2026, com a presença de duas óperas brasileiras. A abertura da programação será com Yerma, de Villa-Lobos; e, na série Ópera em minúscula, será encenada Domitila, de João Guilherme Ripper. A presença brasileira se completa com o diretor André Heller-Lopes, que estará à frente de uma nova montagem de Romeu e Julieta, de Gounod.
Yerma, que Villa-Lobos escreveu a partir do texto do poeta Federico García Lorca, será apresentada nos dias 14, 16, 17 e 18 de outubro, com regência de Luiz Fernando Malheiro e direção de Paco Azorín. A produção é colaboração entre o Auditório de Tenerife, o Teatro de la Zarzuela, de Madri, e o Festival Amazonas.
A partitura da ópera a ser utilizada foi revista por Malheiro a partir de encomenda da Academia Brasileira de Música. O elenco é formado pelas sopranos Berna Perles e María Miró (Yerma), pelo tenor Alejandro Roy (Juan), pelo barítono Javier Castañeda (Victor) e pela mezzo soprano Anna Gomà (María).
A produção de Domitila, em setembro, tem a direção cênica de Nicola Beller-Carbone. A montagem estreou na Fundación Juan March, de Madri, em setembro de 2024, e foi apresentada no Teatro Mayor de Bogotá em fevereiro de 2025. A soprano portuguesa Ana Quintans canta o papel da Marquesa de Santos, acompanhada por Irene Navarro (clarinete), Esteban Jimenez (cello) e Borja Mariño (piano), que também assina a direção musical.
Romeu e Julieta será apresentada nos dias 15, 17, 19 e 21 de março de 2026, com direção de Heller-Lopes e direção musical de José Luis Gómez. No elenco, já estão confirmados o tenor Airam Hernández (Romeu) e a soprano Sofía Sparza (Julieta).
