Notícias

IV Ópera em Pauta: ABM e Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto

Além de debates, o encontro contou com oficinas realizadas em parceria com o Núcleo de Ópera da Bahia e o Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto

IV Ópera em Pauta: ABM e Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto
Compartilhe:

Em outubro, nos dias 24 e 25, foi realizado pelo Projeto Ópera da Funarte/UFRJ, em Salvador, o IV Encontro Ópera em Pauta. A programação, no Teatro Gregório de Mattos, além de debates, contou com oficinas realizadas em parceria com o Núcleo de Ópera da Bahia e o Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto. Fundada durante a pandemia, com os teatros fechados, a entidade articula debates, trocas de experiência e estratégias integradas para o setor lírico. Do Rio, estiveram presentes o Theatro Municipal, a Escola de Música da UFRJ e a Academia Brasileira de Música.

Com representantes do Ministério da Cultura (Odecir Costa), do Itamaraty (Marco Antônio Nakata, presidente do Instituto Guimarães Rosa), e a diretora de Música da Funarte, Eulícia Esteves, a reunião buscou alinhar ações e traçar perspectivas para o setor operístico. A esperança é que seja lançado, em 2024, um edital federal para fomento exclusivo da atividade operística, além de possibilidades de internacionalização das produções. Alejandra Martí, gestora chilena e diretora executiva da OLA (Ópera LatinoAmérica), que estabelece redes colaborativas pelo continente e entre latinos e europeus, manifestou apoio à presença de uma delegação brasileira no World Opera Forum, que reúne, de quatro em quatro anos, companhias e teatros do mundo todo. Em junho de 2024, a edição será em Los Angeles.

No dia 24, foi realizada a mesa-redonda do Fórum de Mulheres da Ópera Latinoamérica, com Alejandra Marti, diretora da OLA, Angela Diel, da diretoria da Companhia de Ópera Rio Grande do Sul, Graça Reis, do Núcleo de Ópera da Bahia, Anna Patricia Lopes, do Theatro São Pedro, Carmen Gloria Larenas, diretora do Teatro Municipal de Santiago, Maylla Pita, diretora de cultura da Secretaria Municipal de Cultura de Salvador, Irma Ferreira, do Ubuntu Brasileiro, e Flávia Furtado, do Festival Amazonas de Ópera.

A abertura dos trabalhos, no dia 25, contou com a participação de Graça Reis, Maria Marighela, presidente da Funarte, Odecir Costa, do Ministério da Cultura, Alejandra Martí, Maylla Pita e João Guilherme Ripper, representante do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto.

Em seguida, uma mesa discutiu a descentralização da produção, com Flavia Furtado, Odecir Costa, Marcos Apolo Muniz, secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Alejandra Martí, Janette Dornellas, da Casa da Cultura Brasília, e Isadora Aquini, da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul. A diversidade foi o tema da mesa seguinte, da qual participaram Úrsula Vidal, Secretária de Cultura do Pará, Eulícia Esteves, Diretora de Música da FUNARTE, Lucie Barluet, do Neojiba, Mere Oliveira, do coletivo Ubuntu, Anna Patrícia Lopes e o maestro e professor da UNESP Abel Rocha.

Encerrando a programação, foram anunciadas iniciativas do Fórum Brasileiro, como a montagem da ópera vencedora do concurso de 2022, novos concursos e cursos de formação. A apresentação contou com a presença de Maria Marighella, do maestro Emiliano Patarra, da GRU Sinfônica, de Ricardo Appezzato, do Theatro São Pedro, de André Cardoso, da Academia Brasileira de Música e do Projeto Sinos, de Alessandra Costa, diretora do Theatro Municipal de São Paulo, Carmen Gloria Larenas e Jesus Roque de Freitas, Secretário de Cultura e Vice-prefeito de Guarulhos.

Foram realizadas ainda quatro oficinas, nos dias 23 e 24. A Oficina de Produção Cultural, ministrada por Flávia Furtado, abordou as noções básicas da chamada Economia Criativa e como a ópera nela se insere. João Guilherme Ripper foi o responsável pela Oficina de Criação em Ópera, voltada aos compositores e escritores interessados em abordar o gênero operístico e seus subgêneros, como a opereta e o musical. Já André Heller-Lopes ministrou a Oficina de Criação Cênica em Ópera, tratando do fazer operístico nas suas mais variadas vertentes, com abordagem prática e teórica. E a Oficina de Interpretação e Estilo no Repertório Operístico ficou a cargo de Abel Rocha, que abordou os estilos de cada período através do contexto histórico e geopolítico das regiões em que se desenvolveu.

Rua da Lapa, 120/12º andar – Lapa
CEP 20021-180 - Rio de Janeiro -RJ

+55 21 2292-5845 | 2221-0277 | 2242-6693

https://www.youtube.com/c/AcademiaBrasileiradeM%C3%BAsicaABM https://www.facebook.com/abmusicabr https://www.instagram.com/academiabrasileirademusica/

Dúvidas? Entre em contato