Em notícia publicada no site do Ministério da Cultura (MinC) no dia 21 de julho passado, a Funarte confirma a realização da 25ª edição da Bienal de Música Brasileira Contemporânea ainda neste ano, a ser realizada entre os dias 3 e 7 de novembro, na Sala Cecília Meireles, Rio de Janeiro.
No site, a matéria informa que a Funarte está preparando a Bienal, “um dos mais importantes eventos do setor”. No texto, a diretora de música de Funarte, Eulícia Esteves da Silva Vieira, afirma: “No conjunto de políticas, programas e ações da Funarte, a música de concerto sempre teve seu lugar. Agora, não será diferente. Pelo contrário! Vamos debater com o setor os rumos de iniciativas já tradicionais, como a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, e construir, sempre em diálogo, os novos programas e projetos”.
A matéria foi publicada para informar sobre a primeira reunião da Funarte com o Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto, que contou com participação de Edna D’Oliveira (soprano), Flávia Furtado (diretora Executiva do Festival Amazonas de Ópera – FAO), Luís Fernando Malheiros (diretor artístico do FAO), André Cardoso (presidente da Academia Brasileira de Música) e do compositor e acadêmico João Guilherme Ripper. Da parte da Funarte participaram a presidente Maria Marighella, a diretora de música Eulícia Esteves da Silva Vieira, Luísa Hardman (coordenadora do Pronac) e Carolina Rosário (assessora da Presidência).
“O diálogo já começou. […] Falamos, por exemplo, da importância da valorização e da promoção da diversidade – regional, de gênero e étnica-racial – como uma das diretrizes da política ‘Funarte Retomada’. A próxima Bienal jogará uma luz sobre esta questão, que nos é muito cara”, afirmou Eulícia Vieira.
A Bienal de Música Brasileira Contemporânea foi criada em 1975 a partir dos Festivais de Música da Guanabara, organizados pelo compositor e acadêmico Edino Krieger. As primeiras três edições aconteceram na Sala Cecília Meireles, então dirigida por Myrian Dauelsberg. A partir da quarta edição, quando Edino Krieger dirigia a área musical da Funarte, a Bienal passou a ser organizada por este órgão. O evento tradicionalmente abre editais públicos para a composição de novas obras além de programar criações originais de compositores já consagrados.