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Festival de Ópera de Pernambuco celebra compositor pernambucano Euclides Fonseca

Uma realização da Academia de Ópera e Repertório e da Sinfonieta da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob direção artística do maestro Wendell Kettle

Festival de Ópera de Pernambuco celebra compositor pernambucano Euclides Fonseca
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O Festival de Ópera de Pernambuco (FOPE), que teve início no dia 23 de agosto no Teatro de Santa Isabel, chega à sua quinta edição trazendo uma homenagem aos 170 anos de nascimento do compositor Euclides Fonseca (1854-1929), o primeiro compositor de óperas nascido em Pernambuco, patrono da ABM. O evento, que segue até o dia 08 de setembro, é uma realização da Academia de Ópera e Repertório e da Sinfonieta da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob direção artística do maestro Wendell Kettle, com incentivo do Funcultura para duas óperas.

Nesta edição, entre os trabalhos apresentados, o maestro Wendell Kettle resgata a obra “A Princesa do Catete”, ópera composta por Euclides Fonseca em 1883 e que integra o acervo da Biblioteca José Antônio Gonsalves de Mello, do Instituto Ricardo Brennand. A obra foi composta a partir do libreto escrito pelo também pernambucano Carneiro Vilela (1846-1913), escritor conhecido e um dos fundadores da Academia Pernambucana de Letras. 

 

Sobre Euclides Fonseca

Euclides de Aquino Fonseca é uma figura histórica de grande importância para a música pernambucana. Natural do Recife, ele foi pioneiro na composição de óperas no Estado. No festival deste ano, a escolha de “A Princesa do Catete” reflete a vontade de resgatar e celebrar o legado cultural deixado por Fonseca.

Abolicionista, compôs em 1888 um Te Deum para comemorar a abolição dos escravos. O compositor atuou também como crítico musical, professor, pianista e maestro, com presença de destaque no Club Carlos Gomes, sociedade artística amadora atuante no século XIX em Pernambuco. É patrono da cadeira de nº 26 da Academia Brasileira de Música e membro da Academia Pernambucana de Música. Em 1925, escreveu e publicou, pela editora do Diário de Pernambuco, o livro “Um século de vida musical em Pernambuco”.

Euclides Fonseca chegou a ser convidado a continuar os estudos de piano na Alemanha, mas recusou o convite com receio da distância da família, bem como de tornar-se ingrato ao seu país. Por razões semelhantes, recusou convites feitos por Carlos Gomes, o compositor de ópera mais importante do país, para trabalhar em Belém, no Pará, e também a proposta feita pelo regente Alberto Nepomuceno, para seguir para o Rio de Janeiro.

Mais informações: https://algomais.com/festival-de-opera-de-pernambuco-celebra-compositor-pernambucano-euclides-fonseca/

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