A última newsletter da Academia Brasileira de Música para o ano de 2022 é publicada sob o impacto da partida de Edino Krieger, que nos deixou em 6 de dezembro. Para além da produção composicional, Edino imprimiu sua marca nas diversas instituições pelas quais passou, como a antiga Funterj, a Funarte, onde foi diretor do Instituto Nacional de Música e presidente, a Sala Cecília Meireles, o Museu da Imagem e do Som, as rádios MEC e Jornal do Brasil. Edino foi presidente da ABM em dois períodos, entre 1998 e 2001 e de 2003 a 2005. Edino cumpriu plenamente sua missão. Teve uma vida produtiva, criou uma obra indelével, amealhou uma legião de admiradores e deixou um legado de realizações, que pode ser simbolizado pela criação da Bienal de Música Brasileira Contemporânea.
Devemos agradecer pelo privilégio que tivemos de conviver com ele. Edino está aqui presente através do artigo da acadêmica Maria Alice Volpe, que aborda sua relação com a Revista Brasileira de Música. A edição traz ainda informações sobre as atividades e homenagens aos acadêmicos Ernst Mahle, Raul do Valle, Jorge Antunes, Norton Morozowiz, Roberto Tibiriçá e Paulo Bosísio, as novas aquisições para o acervo da Biblioteca Mercedes Reis Pequeno, os contemplados com a Medalha Villa-Lobos, os Encontros ABM e sobre concertos com presença de música brasileira no Brasil e no exterior. Por fim, aproveitando o período natalino, sugerimos a audição de obras de José Maurício Nunes Garcia, Villa-Lobos, Edino Krieger e Ricardo Tacuchian. A Academia Brasileira de Música, em nome de seus acadêmicos e colaboradores, deseja a todos boas festas e que o novo ano, que em breve se iniciará, seja marcado pela paz e pela fraternidade entre todos os brasileiros.
