Dentre os dias 16 e 22 de julho, a Academia Brasileira de Música promoveu a edição anual da BRASILIANAS, programando, na Sala Cecília Meireles, uma série de concertos em comemoração aos 77 anos de sua fundação. Em quatro concertos, realizados nos dias 16, 17, 20 e 22 de julho, foi apresentado um amplo repertório de obras de compositores brasileiros, com especial destaque para os atuais acadêmicos, homenageados por seus aniversários: 90 anos (Kilza Setti), 80 anos (Jorge Antunes), 70 anos (Amaral Vieira) e 60 anos (Liduíno Pitombeira).
Participaram deste grande evento festivo o Coro Brasil Ensemble e as sinfônicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a da Universidade Federal Fluminense – já com um histórico de colaboração com a ABM. Pela primeira vez, a BRASILIANAS contou com a apresentação da Orquestra Acadêmica da Unesp e da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, atuantes no meio universitário e nos projetos sociais. A participação dos conjuntos não teria sido possível sem o apoio das instituições às quais estão ligados, a UFRJ, a UFF, a Unesp e o Instituto Brasileiro de Música e Educação. Outra parceria importante se deu com a Funarte, através do Sistema Nacional de Orquestras Sociais.
Algumas das obras apresentadas foram especialmente produzidas para o Repertório Sinos, ação que fornece às orquestras obras de compositores brasileiros do passado e do presente classificadas por nível de dificuldade. Assim foram as novas edições produzidas para obras de Nunes Garcia, Oswald, Nepomuceno, Delgado de Carvalho, Braga, Santoro e Widmer. A ABM promoveu também a estreia de obras especialmente encomendadas pelo Sinos, de autoria de Silvia de Lucca e dos acadêmicos Ilza Nogueira e Ronaldo Miranda. Também em primeira audição, as obras de Liduíno Pitombeira e Jorge Antunes, cuja Abertura “Leopoldina” compõe o programa da OSN/UFF que celebra os 200 anos da Independência do Brasil, no qual também fez parte duas novas obras de Mateus Araujo. Destaque também para a execução da Marcha Solene nº6 pela Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, obra de Villa-Lobos que retorna ao repertório após décadas em manuscrito.
Os concertos da série BRASILIANAS 2022 já estão na YouTube da ABM:
https://www.youtube.com/c/AcademiaBrasileiradeM%C3%BAsicaABM
