
Conheça os títulos novos que chegaram e passam a enriquecer o acervo da nossa Biblioteca.
Júlio Medaglia
Vim, vi e regi é autobiografia do maestro, compositor e arranjador Júlio Medaglia. O livro oferece ao público uma imersão nas várias facetas de uma das personalidades mais criativas e influentes da música brasileira. Uma vida tão rica e intensamente vivida guarda aspectos menos conhecidos do grande público, e é esse o ponto-chave desta autobiografia, escrita com uma sinceridade raramente vista no gênero.
Riom Charlotte
Villa-Lobos e a dança: a trilogia amazônica.
Um verdadeiro “case study” interdisciplinar, focado numa produção cênica realizada em 2016 no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, reunindo as mais diversas competências — de coreógrafos, cenaristas, bailarinos e músicos —, em torno de obras orquestrais de Heitor Villa-Lobos que, ao longo de mais de 40 anos, trataram do imaginário amazônico: “Amazonas” (1917–1929), “Uirapuru” (1917–1934), “Erosão” (1953), “Alvorada na Floresta Tropical” (1950), “Floresta do Amazonas” (1958). Essa releitura da música de Villa-Lobos através da dança constitui, portanto, uma contribuição importante, reduzindo uma lacuna, que ainda permanece extensa, nos estudos musicológicos sobre o compositor. Manoel Corrêa do Lago.
Jorge Lisbôa Antunes
Um “El Sistema” para o Brasil: modelo de ensino da música para o Brasil, baseado em El Sistema.
Neste trabalho é apresentado um modelo de ensino da música para o Brasil, baseado em El Sistema, com um repertório adaptado à realidade brasileira.
Luís Joaquim dos Santos Marrocos, 1781-1838; coord. Elisabet Carceller Guillament; pesq. e rev. Maria Conceição Geada; transc. e índices Cristina Pinto Basto.
Cartas do Rio de Janeiro: 1811-1821.
A Biblioteca da Ajuda conserva no seu acervo a correspondência particular do bibliotecário Luís Joaquim dos Santos Marrocos. Em 1811 ele é indicado pelo próprio príncipe regente D. João como o encarregado de acompanhar o deslocamento do acervo real, de aproximadamente 60.000 volumes de Portugal para o Rio de Janeiro. Na primavera deste ano e a bordo da fragata Princesa Carlota o bibliotecário real inicia uma série de cartas que hoje é considerada uma das fontes mais preciosas dos pesquisadores que estudam a corte portuguesa no período que esta permaneceu em terras brasileiras.
Revista da Academia Nacional de Música. V. 23 2023-2024
Exemplar dedicado à maestrina Joanídia Sodré, fundadora da Academia Nacional de Música, que completaria 100 anos em 2023. Maestrina, pianista, compositora brasileira, professora de música e diretora da Escola de Música da UFRJ entre os anos de 1946 a 1967 e a primeira reitora (em cargo interino) da Universidade do Brasil na década de 1960.
António Jorge Marques; pesquisa; sel. e notas António Jorge Marques; textos António Jorge Marques; David Cranmer; catalogação Maria Clara Assunção.
Marcos Portugal (1762-1830): 250 anos de nascimento.
Apesar da inegável importância de Marcos Portugal para a música luso-brasileira, até há pouco tempo a sua obra era praticamente desconhecida e a biografia, bastante ficcionada, carecia de investigações mais aprofundadas. As pesquisas realizadas nos últimos anos permitiram descobrir inúmeras fontes primárias, tanto musicais como biográficas, que vieram situar o compositor e a sua obra no contexto sociopolítico em que viveu e atribuir-lhe um justo protagonismo.