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Carioca, nasceu em 1897, de ascendência espa¬nhola, foi aluno de Francisco Braga e Henrique Oswald no Instituto Nacional de Música, de onde se tornou, anos depois, professor. Foi também diretor do Conservatório Brasileiro de Música, do qual foi um dos fundadores. Oscar Lorenzo Fernândez produziu uma obra de cunho acentuadamente nacionalista, sem tender, no entanto, ao “folclorismo” mais explícito de outros contemporâneos seus, e caracterizou-se por uma escrita harmônica especialmente elegante. Para orquestra, dedicou a Suíte Reizado do Pastoreio, de 1930, da qual faz parte o famoso Batuque, peça que constou do repertório de grandes regentes desde então, os bailados Imbapara, de 1928 e Amaya, de 1932, duas sinfonias, a segunda intitulada “O Caçador de esmeraldas”, um concerto para piano e outro para violino, uma Suíte sinfônica, sobre temas popu¬lares, além da ópera Malazarte e de sua última obra, as Variações sinfônicas. Oscar Lorenzo Fernândez ocupou a cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Música e faleceu em 1948.