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Silvio Deolindo Fróes nasceu em Salvador, Bahia, em 1864, e fez sua iniciação musical com a mãe, pianista. Ao final da década de 1880, passou a residir em Paris, onde viveu durante 12 anos, interrompidos por viagens ao Brasil e a outros países da Europa. Em Paris, foi discípulo de Widor e apresentou suas primeiras composições em concertos públicos: peças para piano, canto e piano ou orquestra de câmara. Na Alemanha, estudou com Witt e Felix Mottl. Retornando definitivamente ao Brasil, em 1906, reorganizou o Conservatório de Música, tornando-se professor e diretor do mesmo durante longos anos, além de propulsor da vida musical baiana. Tornou-se conhecido também no Rio de Janeiro, onde teve várias obras executadas, entre elas peças para piano e obras sinfônicas, regidas por Alberto Nepomuceno e Francisco Braga. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Música, ocupando a cadeira nº 34. Faleceu em 1948. Sua obra mostra grande influência da música francesa. Em sua produção, que não é muito numerosa, destacam-se: peças para piano, órgão, seu instrumento, canto, música de câmara e obras orquestrais, entre elas a Suíte Sinfônica e Lenda de Dona Sancha, para canto e orquestra.