
ACADEMIA BRASILEIRA DE MÚSICA – 80 anos
BRASILIANAS 2025
Salão Leopoldo Miguéz da Escola de Música da UFRJ
10 de julho de 2025
Sala Cecília Meireles
17, 18 e 19 de julho de 2025
No ano em que a Academia Brasileira de Música comemora 80 anos de fundação, a tradicional série de concertos “Brasilianas” apresenta um amplo panorama da música brasileira através da produção dos compositores que a ela se vincularam como patronos, fundadores ou sucessores. Os 80 anos da ABM também nos dão a oportunidade de programar obras dos atuais acadêmicos compositores. É, portanto, um painel da produção contemporânea ao promover algumas estreias e ao viabilizar a difusão gratuita das gravações através das plataformas digitais.
O primeiro concerto, em 10 de julho no Salão Leopoldo Miguéz, será realizado pela Orquestra de Sopros da UFRJ sob a regência de Marcelo Jardim. O programa é dividido em três partes. A primeira traz duas obras de câmara, Miri-Miri, pequena suíte para oboé solo, de Kilza Setti, e Oriens III para três flautas, de Ronaldo Miranda. A segunda parte apresenta obras vinculadas ao universo das bandas de música, com Dobrados de Sérgio de Vasconcellos-Corrêa e Ernst Mahle, recentemente falecido, e a Suíte Retreta, de Ricardo Tacuchian. A terceira parte explora o repertório da banda sinfônica e das trilhas sonoras, em peças de Amaral Vieira (The Joy of Living), Liduíno Pitombeira (Cine-Teatro 5 de junho) e com a estreia de Ênnio, obra com a qual Tim Rescala presta homenagem ao compositor italiano Ênnio Morricone (1928-2020).
O segundo concerto, em 17 de julho na Sala Cecília Meireles, estará a cargo da Orquestra de Cordas de Volta Redonda, sob a regência da maestra Sarah Higino. O programa abre com a Modinha para Mindinha, obra com a qual Jorge Antunes homenageou a companheira de Villa-Lobos, fundadora e primeira diretora do museu dedicado à memória do patrono da ABM. Seguem obras de Raul do Valle (Mamirauá), Ilza Nogueira (Histórias de pescadores), Rodrigo Cicchelli (A Aurora de róseos dedos) e Ernani Aguiar (Sinfonietta Terza).
O terceiro programa, dia 18 de julho na Sala Cecília Meireles, apresenta as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ sob a regência do acadêmico Roberto Duarte. Também inicia com uma obra de câmara, Who cares if she cries, para soprano e violoncelo, de Jocy de Oliveira, com a soprano Gabriela Geluda e o violoncelista Ricardo Santoro. Segue com a estreia de Quatro Momentos de Rilke, de Eunice Katunda, e com o Concerto para viola, de Edmundo Villani-Côrtes, tendo como solista Jessé Máximo. Após o intervalo o naipe de violoncelos apresenta o Prelúdio nº 22, de Bach em transcrição para orquestra de violoncelos por Villa-Lobos. Na sequência, as cordas executam Terra Brasilis, de João Guilherme Ripper e finalizam o programa com a estreia do Concerto Miudinho para flauta e cordas, de Paulo Costa Lima, tendo como solista Lucas Robatto.
O último concerto da série, dia 19 de julho na Sala Cecília Meireles, será com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF sob a regência de Marcelo Falcão, com um repertório que homenageia Dinorá de Carvalho (Abertura Noite de São Paulo) Mario Ficarelli (Transfigurationis) e Alda Oliveira (Bahianas). A série abre espaço também para compositores brasileiros não acadêmicos, com a OSN acompanhando o violinista Alessandro Borgomanero no Concerto para violino em formas brasileiras op.107 no4, de Hekel Tavares.
Acadêmicos homenageados
Francisco Manoel da Silva, 230 anos
Antonieta Rudge, 140 anos
José Cândido de Andrade Muricy, 130 anos
Dinorá de Carvalho, 130 anos
Guiomar Novaes, 130 anos
Renato Almeida, 130 anos
Ary Ferreira, 120 anos
Iberê Gomes Grosso, 120 anos
Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, 120 anos
Waldemar Henrique, 120 anos
Eunice Katunda, 110 anos
Hans-Joachim Koellreutter, 110 anos
Rossini Tavares de Lima, 110 anos
Mario Ficarelli, 90 anos
Laís de Souza Brasil, 90 anos
Arnaldo Senise, 80 anos
Alda Oliveira, 80 anos
Homenagem especial
Edmundo Villani-Côrtes, 95 anos
André Cardoso
Presidente da ABM