
A Nova Federação Internacional de Arte Revolucionaria e Independente (Nova Fiari), criada em 2021 por artistas e intelectuais do Brasil, Argentina, México, França, Espanha e Bélgica – liderada pelo maestro e acadêmico da ABM Jorge Antunes – apresentou, entre fevereiro e início de abril de 2022, uma série de debates e palestras virtuais e gratuitas sobre arte e política, realizada no seu canal do YouTube.
Ao longo da programação, foram apresentados os temas “Trotsky, arte e revolução”, “Arte engajada”, “A arte pode motivar insurreições e ruptura?”, “A música na Semana de Arte Moderna: nacionalismo e luta de classes”, “Mulheres modernistas: Patrícia Galvão e a vanguarda socialista” e “Destruição deliberada do patrimônio cultural, crime contra a humanidade?”
A Nova Fiari surgiu com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de refundação da antiga federação criada em 1938, na Cidade do México, por três grandes revolucionários: Léon Trotsky, André Breton e Diego Rivera. A iniciativa teve vida efêmera porque um ano após sua fundação eclodiu a 2ª Guerra Mundial e dois anos depois Trotsky foi assassinado.
“A luta empreendida pelos criadores da federação em 1938 precisa ser implementada e renovada neste momento grave em que a crise do capitalismo se expressa também em uma crise das artes e da cultura em geral”, diz o documento assinado pelos refundadores da entidade internacionalista. O manifesto, escrito em quatro idiomas (português, espanhol, francês e inglês), está disponível para leitura e adesões, no site fiari.art.