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Encontros ABM abre temporada de palestras abordando Modernidade e Ópera, terça-feira, 19/4

Novas óperas brasileiras no recente panorama musical brasileiro: suas tendências, os diferentes formatos e as estratégias para estimular a difusão deste gênero

Encontros ABM abre temporada de palestras abordando Modernidade e Ópera, terça-feira, 19/4
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Novas óperas brasileiras no recente panorama musical brasileiro serão tema da primeira edição do ano promovida pela Academia Brasileira de Música

Na próxima terça-feira, dia 19 de abril, às 19h, a Academia Brasileira de Música vai promover a primeira edição do ano de 2022 dos ENCONTROS ABM. Dentre entrevistas, palestras e mesas-redondas, foram programadas nove atividades, tendo por tema geral Modernidade na Música Brasileira. Com transmissão online pelo canal da ABM no YouTube, a estreia, com a mediação do Acadêmico Inácio De Nonno, terá como convidados o Maestro Guilherme Bernstein (UNIRIO) e a encenadora Livia Sabag (CESEM-FCSH, Lisboa) discutindo sobre “Novas óperas brasileiras no recente panorama musical brasileiro: suas tendências, os diferentes formatos e as estratégias para estimular a difusão deste gênero”.

Link para assistir ao vivo no Youtube:
https://youtu.be/Swzu9AXkSB4

PARTICIPANTES:

INÁCIO DE NONNO nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 5 de dezembro de 1954. Estudou com Santino Parpinelli (violino) e Leda Coelho de Freitas (Canto) na Escola de Música da UFRJ, aperfeiçoando-se posteriormente com Paulo Prochet e Franco Iglesias. Doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), onde concluiu a Tese: “De Petrópolis a Pasárgada – o Cancioneiro de Guerra-Peixe – Contextualização, Processo Criativo e Interpretação”, baseada na obra vocal do referido autor, é Mestre – suma cum laude pela UFRJ com a Dissertação: “Nacionalismo, Enculturação e Estética: uma Leitura dos Ciclos Drummondiana e Sumidouro, de César Guerra-Peixe”. Professor nas classes de Canto a Escola de Música da UFRJ, onde também lecionou Dicção, ingressou na instituição por concurso público em 1993. É membro da Comissão da Biblioteca Alberto Nepomuceno, na Escola de Música da UFRJ, posicionando-se ali como um ardoroso defensor da recuperação, pesquisa e difusão dos manuscritos das obras raras dos autores brasileiros que fazem parte daquele acervo. Membro fundador da Associação Brasileira de Canto, recebeu o Prêmio Especial para a Canção Brasileira no XII Concurso Internacional de Canto do Rio de Janeiro, e de seu repertório constam mais de 30 primeiras audições mundiais de peças e óperas especificamente para ele escritas, incluindo de autores como Ricardo Tacuchian, Edino Krieger, Guerra-Peixe, Ronaldo Miranda, João Guilherme Ripper, Ernani Aguiar, Lindembergue Cardoso, Cirlei de Hollanda, Rodrigo Cichelli, Villani-Côrtes, Osvaldo Lacerda, Caio Senna, Eunice Katunda, Tim Rescala, Marisa Rezende entre muitos outros.

GUILHERME BERNSTEIN é professor de regência e prática de orquestra da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. Regeu orquestras como maestro convidado por todo o Brasil (Sinfônica Nacional – UFF, OSB, OPES, Orquestras Sinfônicas de Porto Alegre, Goiânia e Recife, Orq. Experimental de Repertório – SP, entre outras) e também na Europa e Rússia, além dos Solistas da Filarmônica de Israel, em Tel Aviv. Com a Orquestra da UNIRIO se apresenta regularmente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e na Sala Cecília Meireles, entre outros espaços musicais no Rio de Janeiro. Foi regente da orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Diretor Musical da “Ópera no Bolso” e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, conjunto que ajudou a formar e com o qual se apresentou com grande sucesso em várias cidades do Brasil e na Argentina, atuando decisivamente para elevá-la à posição de destaque que hoje desfruta na cena musical nacional. Suas composições Serenata para Cordas e Concerto para Piano são publicadas pela Academia Brasileira de Música e, como a Sonata para Violino e Piano, obras de câmara e canções, têm sido apresentadas no Brasil, Europa e EUA. Sua ópera O Caixeiro da Taverna já foi apresentada com sucesso em 3 produções. Guilherme Bernstein pós-graduou-se em regência orquestral pela Hartt School of Music, EUA, é Bacharel em Regência Musical e Mestre em Composição pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Doutor em Música pela UniRio. É autor do livro Sobre Poética e Forma em Villa-Lobos – Primitivismo e Estrutura nos Choros Orquestrais e dos álbuns digitais Noturnos Tropicais, onde Fabio Luz interpreta algumas de suas pequenas peças para piano, e O Outro Lado da Rua, com a premiada trilha sonora do filme, encontrados em todas as plataformas para streaming ou download. Informações detalhadas sobre sua trajetória, partituras de composições, videos, links para streaming etc podem ser encontradas no site http://guilhermebernstein.com.

LIVIA SABAG é formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Desde sua estreia como encenadora de ópera em 2003, suas produções vêm sendo aclamadas pelo público e pela crítica especializada. Sua mais recente produção, L’Italiana in Algeri, de Rossini, realizada no Theatro São Pedro de São Paulo foi eleita a melhor montagem de ópera de 2019 pelo júri do Guia da Folha de São Paulo. Em 2016 encenou Elektra, de R. Strauss, no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2015, Le nozze di Figaro, de Mozart, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, produção originalmente concebida e dirigida para o Theatro São Pedro de São Paulo e finalista do Prêmio Concerto 2014. No mesmo ano encenou Salomé, de R. Strauss, no Theatro Municipal de São Paulo. Salomé foi a vencedora do Prêmio Concerto 2014 da categoria ópera e foi eleita a melhor montagem de ópera pelo júri especializado da Folha de São Paulo. Em 2013 encenou The Turn of the Screw, de Britten, no Theatro São Pedro em São Paulo, e Madama Butterfly, de Puccini, em Belo Horizonte. The Turn of the Screw foi finalista do Prêmio da Revista Concerto e do Prêmio Folha de São Paulo como melhor espetáculo operístico de 2013. Em 2012 encenou O Rouxinol, de Stravinsky, no Theatro Municipal de São Paulo e Lucia di Lammermoor, de Donizetti, na Manhattan School of Music em Nova Iorque. Em 2011 encenou a produção de L’Enfant et les Sortilèges, de Ravel e realizou sua estreia internacional com a ópera Falstaff, de Verdi, na Manhattan School of Music, em Nova Iorque. L’Enfant et les Sortilèges recebeu 6 prêmios no XV Prêmio Carlos Gomes, entre eles melhor espetáculo e melhor direção cênica. Entre 2007 e 2010 realizou as óperas Rigoletto, Pagliacci, A Water Bird Talk, The Bear, Amelia al Ballo e Il Matrimonio Segreto. Livia atua também como curadora, diretora artística e coordenadora pedagógica em projetos de música e teatro. Foi idealizadora e curadora da Academia de Ópera 2021 da Fundação Clóvis Salgado em 2021, ao lado do maestro Gabriel Rhein-Schirato. Em 2022 assumiu a direção artística do Festival de Música Erudita do Espírito Santo, onde atuou como curadora entre 2020 e 2021. É, desde 2015, colaboradora do CESEM (Centro de Estudos de Estética e Sociologia Musical), sediado na Universidade Nova de Lisboa.

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